Imagino, que o terror tem o efeito reduzido ao quadrado, de acordo com a distância que envolve, país, kilômetros, cidade, rua e pessoas próximas. Se for um familiar próximo, a coisa pode chegar a algo tangível, como o teclado que estou digitando.
Vemos todos os dias, que milhares de pessoas morrem por acidentes, bombas, atendados terroristas, doenças entra tantas outras formas. Essa noticias, são muitas vezes, um alento para nós, porque foi longe e estamos protegidos no nosso lar.
Lembro-me de 11 de setembro, que assistimos pela TV a agonia das 2 torres em NY e mesmo sabendo que milhares de pessoas certamente morreriam com a sua queda. As 2 torres eram edifícios indestrutíveis, mas eu os ví implodirem e desaparecerem sob uma monstruosa núvem de poeira cinza.
Eventos como esse, tem acontecido sempre, mas, não me fazem efeito... eventualmente, eu os vejo como algo horrível, ruim, questiono até os motivos que a humanidade faz isso ou aquilo, mas passa rápido.
Onde moro, sempre vejo no Jornal que pessoas foram mortas, algumas vezes, por motivos banais, como uma bicicleta ou aparelho de celular, tanto que já cheguei a perguntar, o quanto vale a vida de alguma pessoa... ou até a minha, para um bandido desses... mas esse meu questionamento é MUITO mais intenso e preocupante, que os níveis crescentes de criminalidade na cidade de Brasília ou do Rio de Janeiro.
<u>A reação de outros povos</u> Quando Israel ataca os Palestinos, o mundo Árabe se movimenta... acontecem demonstrações de repúdia em todo o mundo, tanto que os EUA sempre tem problemas devido aos ataques ao Paquistão e Iraque.
O mesmo acontece com os Judeus, que sempre procuram defender o seu país, sua religião e o seu povo.
<u>No Brasil...</u> O Brasil, é um país maravilho. Não temos grandes desastres naturais, não temos guerras, nem algo próximo, não temos ataques terroristas e muito menos gangues que saem impunes pelas ruas.
O Brasil é um país rico de natureza, saúde e de segurança, comparando com o resto do mundo.
Penso que precisamos nos APROXIMAR dos problemas... precisamos ficar de ouvidos atentos e não aceitar a morte de alguém no Rio Grande do SUL, ficar impune. Precisamos deixar de pensar lá no fundo, "Foi bom que não foi comigo e nem com gente próxima".
Devemos sentir na CARNE e nos movimentar com demostrações de repúdio contra isso... precisamos nos levantar e mostrar que os governos não estão somente para mandar e sim, nos servir, já que somos os cidadão pagantes dos impostos diretos e indiretos.
<u>Invertendo a equação</u> Então, devemos mudar a equação incial, para algo que iguala a preocupação e atenção, não importando a distância.
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Analista de Sistemas, especialista de projetos para Internet desde 1993, projetista e mantenedor de diversos sites no Brasil.